A evolução da epidemia COVID-19 em Portugal está a levar à adoção de medidas de prevenção e contenção da transmissão da doença, que toda a população, de forma particular os profissionais de saúde, devem ter em consideração na implementação de procedimentos de prevenção e controlo da epidemia.
De acordo com as orientações das Entidades de Saúde, a Associação Portuguesa de Podologia recomenda adotar medidas de controlo nas clínicas e consultórios de podologia.
Para os profissionais que não se encontram nas zonas identificadas pela DGS de risco máximo ou maior risco, a APP recomenda a adoção das medidas preventivas universais divulgadas pela Organização Mundial da Saúde:
– Após cada consulta, limpar e desinfetar imediatamente todas a superfícies e ambiente de trabalho.
– Seguir escrupulosamente todos os procedimentos universais de esterilização e desinfeção.
– Usar máscaras com válvula PFF2 ou, em caso de continuar a usar as máscaras habituais, trocá-la a cada duas horas para evitar a perda de eficácia.
– Reforçar o uso de batas, luvas e proteção ocular.
– Lavar cuidadosamente as mãos antes e depois de tratar os doentes.
– Adotar medidas de etiqueta respiratória (tapar o nariz e a boca quando espirrar ou tossir – com lenço de papel ou com o cotovelo, nunca com as mãos; deitar sempre o lenço de papel no lixo).
– Evitar os contactos interpessoais de proximidade.
– Fazer renovação do ar das salas com frequência.
Nas zonas identificadas pela DGS como zona de risco máximo ou maior risco a APP recomenda que se tomem medidas especificas:
– No caso de consultas já marcadas, proceder a uma triagem prévia, através de chamada telefónica, para aferir junto do paciente se apresenta sintomas compatíveis com o COVID-19 (febre, ainda que modesta; tosse; espirros; conjuntivite; diarreia; rinite), se esteve em viagem ou em contacto com pessoas provenientes de países de risco
máximo.
– No caso de identificar pacientes com sintomas compatíveis com COVID-19, tentar adiar a consulta, se não for situação de urgência.
– Usar luvas e duas máscaras cirúrgicas (trocadas sempre por doente).
– Retirar da sala de espera revistas, folhetos e outros objetos que possam ser manuseados por várias pessoas.
– Gerir as marcações de forma a evitar ter vários utentes em sala de espera (preferencialmente, não ter mais de duas pessoas nesse espaço).
– Informar os utentes sobre as medidas de segurança, em particular manter uma distância de cerca de 1,5 metros, lavar as mãos antes de entrar no consultório e não entrar com as peças de roupa que vão retirar.
Caso se trate de uma consulta urgente e o paciente apresente sintomas, o podologista e equipa devem adotar as seguintes medidas:
– Touca e bata cirúrgica descartável;
– Máscara do tipo PFF2;
– Restantes procedimentos preventivos divulgados pela DGS.
Para informação atualizada sobre o assunto, a APP recomenda a análise da informação presente no sítio www.dgs.pt/corona-virus.aspx. Nesta área, os profissionais de saúde encontram informação sobre as novas orientações e a evolução da situação portuguesa e internacional, assim como materiais de divulgação com as recomendações das entidades de saúde junto dos doente.